Normais Operacionais do Aeródromo de Évora

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Normais Operacionais do Aeródromo de Évora

Mensagempor pbarata em 29 Nov 2009, 19:35

Transcrevo, para informação geral, a comunicação enviada pelo Dr.Pedro Sá e Melo em 29-11-2009, relativa às novas Normais Operacionais do Aeródromo de Évora.

"Como é do conhecimento de todos, na sequência da Reunião havida a 23/Out no Aeródromo de Évora, foram pelo D.A. publicadas N.O.A.E., com as quais não estaríamos de acordo.

Em Reunião convocada para a Sede do AeCP, foram essas Normas debatidas e produzido documento, que foi aprovado por unanimidade.

Nesse documento que foi entregue ao D.A.Évora, contestava-se:

-A atribuição a oeste da pista, como zona de trabalho e de circuitos de aterragem para para-quedistas e planadores, e a zona de este da pista para circuitos e aterragens dos aviões com motor.

Foram realçados os problemas de SEGURANÇA que esta imposição traria.

-Foi proposto a área de oeste da pista para os para-quedistas e a área de este da pista para aviões e planadores.

Na sequência da N. contestação e Proposta apresentada pelo AeCP, o D.A.Évora convocou nova Reunião para a última sexta-feira dia 27/Out. no Aeródromo de Évora.

Nesta Reunião vieram a estar presentes:

Director do Aeródromo de Évora
AFIS de Évora
Director de Operações de Voo da AEE
Presidente da Federação Portuguesa de Pára-quedismo
Representante do AeCP
Representante da Comissão Nacional de Voo à Vela
Representante dos pára-quedistas do A.C.E.
Representante dos pára-quedistas da Skydive
Representante dos pára-quedistas da Get High
Representante dos Pilotos Lançadores de pára-quedistas (AGROAR)

O D.A. iniciou a Reunião, afirmando a sua vontade de se encontrarem soluções, que viabilizassem a Operação conjunta das 3 actividades (aviões, planadores e pára-quedistas) e da sua exigência da existência de NOTAM, para a actividade de planadores e pára-quedistas, que fosse aceite pela NAV e INAC, nas normas por estas entidades exigida.

Que essas possíveis soluções teriam que ter em conta as Cartas de Aproximação, Circuito, Aterragem, Descolagem e Saídas do Aeródromo de Évora, já publicadas e aprovadas pela Força Aérea e INAC. (enviarei em anexo essas cartas)

Depois de diversas intervenções, ficou decidido naquilo que nos diz respeito:

--A actividade de planadores se realizaria na zona de este da pista, com circuitos de aproximação e aterragem por este da pista, conjuntamente com os aviões.

--Que actividade de pára-quedistas se realizaria a oeste da pista.

--Que o avião de reboque de planadores, após a descolagem para norte, antes de atingir a estrada Évora/Beja faria 90º à direita e depois de passar a zona de “vento de cauda” , faria um novo 90º à direita dirigindo-se para a zona que foi atribuída como “Zona de trabalho de planadores” e que seria objecto de NOTAM.( um rectângulo com 2 NM no sentido oeste/este, com inicio a 2NM a este da pista e com 4 NM no sentido norte/sul, com início numa paralela ao meio da pista 01/19 prolongando-se para sul ).

No caso de descolagem para sul do avião de reboque, viragem de 90º à esquerda e após cruzar o “vento de cauda” entrar na zona de Notam de planadores antes descrita.

--Que o avião de reboque desceria na zona do NOTAM dos planadores para entrar no “vento de cauda” ou directamente na “perna base”.

--Que a actividade de planadores se realizaria na zona de este da pista, quando abaixo dos 2400” QNH na zona do NOTAM, excepto para entrada no circuito de aterragem e quando acima dos 2400” QNH ( altitude de entrada e saída dos aviões em Évora quer em VFR quer IFR) na zona de este da pista.

Deixando sempre a zona de oeste para os pára-quedistas, quando os planadores voarem dentro da ATZ de Évora ( círculo de 4NM com centro na antena do ADF de Évora ).

--Que o D.A. ou AFIS de Évora, iriam pedir à NAV a emissão de NOTAM permanente (todos os dias da semana) para planadores (este) e pára-quedistas (oeste).

--Que nenhuma aeronave possa operar na zona do ATZ de Évora, sem comunicações de radiotelefonia bilaterais efectivas com o AFIS de Évora.

Que o avião-rebocador e planadores deverão reportar cada uma das fases de voo com interesse para as outras aeronaves e AFIS, em terminologia aeronáutica aprovada com respectivos “read-back” quando se justifiquem.

--As altitudes de reporte, deverão ser dadas em relação ao QNH de Évora, em metros ou pés.

--Que diariamente, antes do inicio das operações haveria um briefing com pára-quedistas, AFIS e planadores para coordenação, briefing que se repetiria se viesse a ser necessário (p.ex. mudança nas condições meteo).

--Que ajudaríamos no controle do acesso à placa e pista, de pessoas estranhas à operação de planadores e pára-quedistas.

Se o que vos envio, como resoluções aprovadas em Évora, em algum ponto vos possa colocar alguma dúvida, agradeço que me seja colocada a questão que tentarei esclarecer."
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Re: Normais Operacionais do Aeródromo de Évora

Mensagempor pbarata em 21 Dez 2009, 15:06

Mapa de Operações em Évora:

Imagem

para uma imagem com maior resolução efectuar o download a partir do link http://i17.servimg.com/u/f17/11/37/88/35/mapa_o11.jpg .
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Re: Normais Operacionais do Aeródromo de Évora

Mensagempor pbarata em 15 Mar 2010, 10:23

Normais Operacionais do Aeródromo de Évora
(em vigor desde Fevereiro de 2010)

Depois de diversas intervenções, ficou decidido naquilo que nos diz respeito:

    + A actividade de planadores se realizaria na zona de este da pista, com circuitos de aproximação e aterragem por este da pista, conjuntamente com os aviões.

    + Que actividade de pára-quedistas se realizaria a oeste da pista.

    + Que o avião de reboque de planadores, após a descolagem para norte, antes de atingir a estrada Évora/Beja faria 90º à direita e depois de passar a zona de “vento de cauda” , faria um novo 90º à direita dirigindo-se para a zona que foi atribuída como “Zona de trabalho de planadores” e que seria objecto de NOTAM.( um rectângulo com 2 NM no sentido oeste/este, com inicio a 2NM a este da pista e com 4 NM no sentido norte/sul, com início numa paralela ao meio da pista 01/19 prolongando-se para sul ).

No caso de descolagem para sul do avião de reboque, viragem de 90º à esquerda e após cruzar o “vento de cauda” entrar na zona de Notam de planadores antes descrita.

    + Que o avião de reboque desceria na zona do NOTAM dos planadores para entrar no “vento de cauda” ou directamente na “perna base”.

    + Que a actividade de planadores se realizaria na zona de este da pista, quando abaixo dos 2400” QNH na zona do NOTAM, excepto para entrada no circuito de aterragem e quando acima dos 2400” QNH ( altitude de entrada e saída dos aviões em Évora quer em VFR quer IFR) na zona de este da pista.

    Deixando sempre a zona de oeste para os pára-quedistas, quando os planadores voarem dentro da ATZ de Évora ( círculo de 4NM com centro na antena do ADF de Évora ).

    + Que o D.A. ou AFIS de Évora, iriam pedir à NAV a emissão de NOTAM permanente (todos os dias da semana) para planadores (este) e pára-quedistas (oeste).

    + Que nenhuma aeronave possa operar na zona do ATZ de Évora, sem comunicações de radiotelefonia bilaterais efectivas com o AFIS de Évora.

    + Que o avião-rebocador e planadores deverão reportar cada uma das fases de voo com interesse para as outras aeronaves e AFIS, em terminologia aeronáutica aprovada com respectivos “read-back” quando se justifiquem.

    + As altitudes de reporte, deverão ser dadas em relação ao QNH de Évora, em metros ou pés.

    + Que diariamente, antes do inicio das operações haveria um briefing com pára-quedistas, AFIS e planadores para coordenação, briefing que se repetiria se viesse a ser necessário (p.ex. mudança nas condições meteo).

    + Que ajudaríamos no controle do acesso à placa e pista, de pessoas estranhas à operação de planadores e pára-quedistas.

Há que reportar qualquer movimento no solo, a alinhar, descolagem e depois no ar a entrada na zona dos planadores, a altitude (QNH), a subir de "tantos para tantos" pés, depois o abandonar a área dos planadores, a descer (para onde e altitude), entrada no vento de cauda, perna base e final. Fazer os "read-back" necessários em resposta ao AFIS. Usar a terminologia aeronáutica. Estas comunicações podem ser feitas em português ou em inglês preferencialmente.

Não pode é haver "falhas" nos procedimentos e comunicações rádio.

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