Arlindo,
antes de tudo o mais, obrigado pelo convite para voos em Bragança. Esta Páscoa estive tentado a ir, porém, mesmo ainda antes de chegarem
aqui as previsões de mau tempo acabei por desistir porque a disponibilidade era pouca, não podia meter dias de férias e para ir só e vir
num fim-de-semana era um dinheirão... Junte-se a isso mulher e filha mais nova (ainda lá em casa...) que nem podem ouvir falar em qualquer
coisa que tenha asas, voe e não seja ser vivo, e a inércia venceu-me.
Seja como for não está afastada de todo a hipótese de dar aí um salto. Mogadouro, é outro local que me parece interessante. A Covilhã é ainda outro
que estou desejoso de revisitar, embora só lá tenha feito voos durante duas semanas, por volta de 82 (?), de uma das quais me encontrava
de regresso a Lisboa quando ocorreu o fatídico acidente com o Schmidt e o Cobra 15.
O argumento da posta Mirandesa é ainda aquilo a que me posso agarrar para motivar o pessoal lá de casa. O meu sogro é de V. Nova Foz Côa,
e a única vez que visitei Bragança, e o seu aeródromo, foi durante uma viagem a Foz Côa quando decidimos ir experimentar a verdadeira
posta mirandesa!!!

A resposta foi muito útil. Obrigado por teres descrito o teu episódio da Covilhã. É o tipo de situação em que a experiência de anos destas lides
marcou certamente a diferença entre um incidente e um acidente....
Os flaps do Blanik, que tanto trabalho me davam a puxar quando fazia o circuito um tanto mais rápido (às vezes era mesmo obrigado a perder velocidade para os conseguir trazer até ao batente..., bons velhos tempos em que tinha menos de metade do diâmetro de cintura actual....), são certamente uma
vantagem para quando se tem de manobrar perto dos limites.
P.S: O vosso Blanik está em óptimas condições! Parece novinho em folha nas fotos!
Abraço!